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Presidente do Sioms participa de Audiência Pública na Câmara de Vereadores, em Campo Grande

David Chadid pontuou o abandono com a odontologia

O presidente do Sioms – Sindicato do Odontologistas de Mato Grosso do Sul, David Chadid, esteve na Câmara de Vereadores de Campo Grande, onde participou da Audiência Pública, de forma a solicitar melhorias urgentes na saúde.

Os vereadores presentes cobraram a Secretária Municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, quanto a redução das filas de espera por consultas, exames e cirurgias na rede pública de saúde. Também foi questionado sobre à execução orçamentária da saúde, compra de itens e reclamações dos usuários sobre a odontologia e saúde mental.

Chadid pontuou sobre a falha dos compressores, que atinge cerca de 14 unidades e que prejudicam mais de 40 profissionais. “Esses profissionais ficam com quase 90% de suas funções laborais travadas”.

O presidente ressaltou que foi atendido pelo secretário adjunto, mas que as soluções estão demoradas. “Estamos aqui para trazer essa problemática pra Casa, de uma maneira geral, para ter conhecimento e ajudar na cobrança das soluções sobre isso que tem acontecido”.

“A sensação que nós temos é que a saúde bucal ficou abandonada. Porque, apesar de termos essas ideias para estar solucionando esses problemas, por que chegou a este ponto? Estamos com a questão de endodontia, que é o tratamento de canal que está levando de quatro a cinco meses para ser atendido. Essas unidades que estão com problema no compressor paralisam os atendimentos, ou encaminham para unidades vizinhas, muitas vezes são remarcados e isso está sobrecarregando muito as redes de urgência e emergência”, considerou o presidente.

David Chadid também questionou a falta de concursos públicos para a odontologia, sendo que recentemente foi aberto processo seletivo. Além disso, ele falou do salário que consta 33% menor que o concursado e isso é irregular. “Já comunicamos uma irregularidade dessa, num edital anterior e foi corrigido. Nós não podemos ter dois profissionais com a mesma função, mesmo cargo, o concursado recebendo um valor e o contratado outro. Somos favoráveis ao concurso público, mas esse edital está com erro no salário e tem que ser corrigido isso”.

Em sua fala, o presidente ressaltou que os servidores contratos pelo processo seletivo não contribuem com o IMPCG, que já está deficitário. “Se é a secretária que solicita, se não é, quem é e por que solicita desse jeito, sendo que o concurso ajuda até na saúde financeira do IMPCG”.

O presidente reforçou que as questões apresentadas pela odontologia foram apresentadas para vereadores, secretário adjunto de saúde e Ministério Público.

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